terça-feira, 22 de junho de 2010

Meu mundo caiu...

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É engraçado que muitas vezes achamos que o terreno é firme, mas ao analisar bem, percebemos o quanto ele é incerto.
A exemplo dessa loja, ou sei la o que era, em um dia estava firme.. No outro, eu passei e tudo ja tinha vindo abaixo. Nao sei ao certo o que houve, alguns falaram que o pedreiro foi quebrar uma parede e acertou uma coluna por engano, fazendo com que caisse teto e paredes.
Assim muitas vezes é nossa vida. Acreditamos que ela esta bem equilibrada e que nada vai nos abalar, mas de repente passa um furaçao e sai levando tudo, sem nem percebermos. Ja aconteceu comigo tambem.. Mas esperei a poeira abaixar pra começar de novo e tentar seguir em frente...
Hoje em dia, procuro sempre observar o chao que estou pisando, pra saber se realmente esta firme e se nao vai me fazer cair. As amizades tambem sao assim, precisamos saber quem sao nossos verdadeiros amigos e se esta amizade esta fortificada para que nao caia no primeiro furacão, deixando só poiera..
Em alguns casos, deixando tambem a lembrança de algo bom;

Aquelas minhas Memórias

Saindo de casa para ir à faculdade, observei varias situações ao longo do caminho. Primeiramente passou por mim um caminhão de lixo e eu me lembrei da epoca em que era normalista e sempre na hora de ir embora, no fim da tarde, uns garis ficavam acenando e falando bobeiras pra mim e minhas amigas. Nós ficávamos com raiva, mas tentava esquecer.
Com o passar do tempo, percebi que o barulho do motor do caminhao de lixo é diferente dos outros e quando o escuto, me lembro dessas historias engraçadas.
Continuei andando até chegar na estaçao e peguei o trem com destino à Central. Como nao tinha nada de especial para fazer, durante o trajeto, comecei a observar as pessoas ao meu redor e notei algumas situações um tanto engraçadas. Ao meu lado esquerdo, tinha uma garota terminando o namoro pelo seu celular, um Sansung preto, e por ela estar gritando, assustava os outros passageiros.
Um outro cara estava com o fone de ouvidos no ultimo volume e cantava em inglês, ou pelo menos tentava, como se estivesse no banheiro da sua casa.
Quando o trem parava de forma brusca, subia o cheiro do freio, aquele cheirinho de trem que alguns dizem gostar, e logo me dava tosse.
Enfim, algumas situações ate que foram engraçadas e eu nem notei quando chegou. Mas sempre quando chega à Central, parece que voltamos para a realidade, que fica um pouco dificil de fazer todas essas observaçoes à nossa volta...
Mesmo assim eu ainda tento continuar fazendo as minhas, olhando as pessoas na rua, os vendedores ambulantes, os policiais fazendo ronda, os caras que ultrapassam o sinal vermelho, algumas lojas, as antigas igrejas, ate que chega a minha Faculdade, eu entro, me perco em pensamentos e acabo voltando a realidade, tendo mais um dia de aula normal.